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A World Series of Poker (WSOP) 2025 segue movimentando os feltros de Las Vegas com grandes histórias e atuações marcantes e os brasileiros continuam sendo protagonistas. Na última terça-feira (1º), nomes como Renan Bruschi e André Berlanda conquistaram premiações importantes, enquanto outros 19 representantes do país avançaram no Evento 78, reforçando a presença verde e amarela nos maiores palcos do poker mundial.
Os destaques do dia vieram do Evento 77, o US$ 10.000 Seven Card Stud Hi/Lo Championship, e do Evento 78, o US$ 600 PokerNews Deepstack Championship NLH. Ambos contaram com brasileiros entre os premiados e classificados para as próximas fases, mantendo vivo o sonho do bracelete.
Renan Bruschi crava o ITM no Evento 77 da WSOP
O gaúcho Renan Bruschi foi o grande destaque nacional no Evento 77 da WSOP. No torneio com buy-in de US$ 10.000 e que reuniu um field técnico de 186 entradas, Bruschi mostrou resiliência e habilidade para cravar a faixa de premiação no limite. Assim, ele foi o último a garantir o ITM, ficando na 28ª colocação e faturando US$ 20.552.
A queda do brasileiro veio instantes após o estouro da bolha, quando ele possuía apenas dois big bets em fichas. Apesar da eliminação precoce no Dia Final, o resultado é expressivo em um dos formatos mais técnicos da série, o Seven Card Stud Hi/Lo.
O torneio distribui um total de US$ 411.051 ao campeão, além do tradicional bracelete dourado da WSOP. Entre os sobreviventes estão nomes consagrados como Phil Hellmuth, Viktor Blom e Luke Schwartz, reforçando o peso da competição.
Mojave amarga eliminação na bolha
Já Felipe Mojave, um dos jogadores brasileiros mais experientes e com mais ITMs na história da WSOP, viu sua campanha terminar com um gosto amargo. O embaixador da GGPoker chegou a liderar o torneio durante a chamada “soft bubble”, mas acabou eliminado na 30ª colocação, apenas duas posições antes do início das premiações.
André Berlanda se destaca no Mini Main Event (Evento 75)
Além do desempenho de Bruschi no Evento 77, outros brasileiros também brilharam nas mesas da WSOP nesta terça-feira. No Evento 75, o Mini Main Event No-Limit Hold’em, com buy-in de US$ 1.000, o país contou com diversos representantes premiados.
O melhor resultado brasileiro foi o de André Berlanda, que terminou na 95ª colocação entre os 859 jogadores restantes no Dia 2. O desempenho lhe rendeu um prêmio de US$ 8.300, contribuindo para o bom desempenho coletivo dos brasileiros no evento.
O Mini Main Event oferece uma premiação de respeito: o campeão levará para casa US$ 843.140 e o cobiçado bracelete. O torneio mostra que, mesmo nos eventos de menor buy-in, a competitividade é altíssima e as premiações são robustas.
19 brasileiros avançam no Evento 78 da WSOP
Enquanto alguns premiavam, outros garantiram vaga para os próximos dias de competição. O Evento 78, US$ 600 PokerNews Deepstack Championship NLH, registrou nada menos que 5.667 entradas em seu Dia 1, consolidando-se como um dos maiores torneios da edição.
Com 635 sobreviventes ao fim do dia, 19 são brasileiros, uma representação expressiva que reforça o bom momento da “tropa verde e amarela” em Las Vegas. O melhor classificado entre eles é Léo Rizzo, que ensacou 647.000 fichas e aparece em posição de destaque no chip count. Contudo, a liderança geral é do norte-americano Prasad Vemulapalli, com 1.542.000.
Assim, ação retorna às 15h desta quarta-feira (horário de Brasília), já com todos os participantes na zona de premiação. O prize pool total do Evento 78 é de US$ 2.856.168, com premiações garantidas a partir de US$ 1.200. O campeão do torneio levará US$ 302.165 e o bracelete.
Expectativas seguem altas para os brasileiros na WSOP
Com um contingente significativo ainda em jogo e nomes reconhecidos entre os premiados, o Brasil continua sua trajetória de destaque na WSOP 2025. Portanto, a regularidade dos profissionais do país nos mais diversos tipos de torneio, desde os high rollers até os deepstacks acessíveis, além disso, desde os torneios presenciais até os em sites de poker no Brasil e no mundo, mostra a maturidade da nova geração e a força dos veteranos.
Com isso, Renan Bruschi, mesmo eliminado na bolha do Dia Final, soma mais um ITM em sua carreira. Desse modo, segue como um dos principais nomes do poker nacional. Por sua vez, Mojave, apesar do revés, mantém sua posição como referência e exemplo de competitividade em alto nível.
Logo, a expectativa agora se volta para os brasileiros no Evento 78 e os desfechos dos eventos que estão por vir. Com tantos jogadores vivos na disputa e prêmios milionários em jogo, o Brasil tem grandes chances de celebrar mais um bracelete até o fim da série.
